quarta-feira, 27 de abril de 2011

Peace, love and music.



O memorável festival de Woodstock (que aconteceu no final da década de 60 e teve como tema principal a paz e a música) me transportou, no final de 2010, á uma atmosfera de muita paz e amor.
Todo o contexto dos acontecimentos que ocorreram naqueles três dias de pura poesia, e tudo o que aquele festival significou para o mundo (e significa até hoje) me levou a resgatar do fundo do armário da minha mãe uma saia estilo Hippie anos 70, a qual ela usufruiu bastante durante os anos 80.
Eu estava encantada com toda aquela fatídica magia de me adentrar numa roupa tão cheia de histórias e tão cheia de vida.




Pudera, toda aquela vibe de boas energias que fluíam e transbordavam de dentro de mim faziam parte de um todo que me fazia sentir realizada, como a primeira vez em que molhei meus pés na água do mar.
Eu, com mais de 20 anos de idade, e ainda não havia tido a sensação de sentir as ondas salgadas se colidirem com meu corpo e com minha vontade de sentir tudo aquilo.
Meu maior desejo sempre foi avistar o mar, pela primeira vez, a noite. E realizei.
Não foi real. Foi mágico!
Aquilo tudo me transmitia uma paz de espírito tão incrível, e teve uma influencia tão forte sobre mim, que aderi ao meu estilo alguns elementos hippies como o Code of Nuclear Disarmament, os brincos de pena, alguns talismãs de sorte, trança nos cabelos, pulseira rasta, roupas com tecidos leves e estampas florais delicadas. Procurava sempre alternar essa minha nova fase "Hare Krishna" com o meu tão adorado Rockabilly, e resultava numa mistura agradável e alternativa.




Aprendi muito com aquela parte de mim. Aprendi a ter mais calma, a ter um pouco mais de paciência, a ser um pouco menos eufórica.
Aprendi que, com equilíbrio e naturalidade, podemos ser o que quisermos.
Basta estar em paz consigo mesmo.

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